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Qual o nível “tecnológico” do seu pai?

Pai de dois filhos adolescentes, um de 17 e outro de 14 anos, Marcos Assi passa a maior parte do dia no escritório; isso quando não está viajando a trabalho. Mas, sempre conectado, ele usa a tecnologia para minimizar a distância da família. Através de chats, mensagens instantâneas e videoconferência, ele acompanha o dia-a-dia dos filhos bem de perto… “Eles preferem o Skype, porque é à distância. Porque quando estou pessoalmente, o bicho pega, é mais forte. Eu converso muito com eles e explico muito bem o porque de eu fazer tudo isso”, afirma.

A família de Marcos já está tão acostumada com a tecnologia que ele inclusive chegou a participar da festa de aniversário de um dos filhos à distância. “No aniversário do Arthur, em abril, eu estava em Rondonópolis. A família inteira em casa, comemorando o aniversário dele. Aí me colocaram lá, no notebook dá minha esposa na sala, pela webcam, e eu cantei parabéns com eles”, explica Marcos.

Karl Steinhauser também é assim: um pai bastante tecnológico. Há quase 10 anos, seu filho Caio vive com a mãe na Alemanha. Mas isso não impede que eles conversem todos os dias. “Nós estamos 5 horas antes do horário alemão, mas estamos praticamente 24 horas conectados. Ele (Caio) sempre deixa a máquina ligada e a minha está quase sempre ligada ou fico no celular ou no notebook, em casa. Então conseguimos fazer essa conversa praticamente ‘full time'”.

Aos 26 anos, Caio está com casamento marcado para o final do ano. Sem saber se terá a oportunidade de atravessar o oceano para comemorar o momento ao lado do filho, Karl pretende usar a mesma ferramenta para que toda a família, aqui do Brasil, possa participar da cerimônia.

Karl explica que a família da futura esposa de Caio mora na Turquia e a dele e da mãe do garoto, no Brasil. Então “no casamento do Caio estaremos presentes de alguma forma. Nem se for via celular ou webcam, com vídeo conferência sendo transmitida em um telão”, completa o paizão.

Mas, ao contrário do que as histórias que nós acabamos de mostrar podem sugerir, pais assim tão conectados ainda são minoria. Na nossa página, fizemos uma enquete para conhecer melhor o perfil dos pais nessa era digital. Quase 60% dos filhos que responderam à pesquisa disseram que seus pais são mais “old school”, ou seja, ainda estão no primeiro computador e ainda não são assim tão ligados em novas tecnologias.

“Ele é um pai que tem um desktop em casa, o utiliza para operações básicas mas já está começando a perceber que pode aprender e pode se beneficiar dos notebooks, por exemplo, com sua mobilidade. Ele se conecta com os filhos, então muitos deles usam o Skype, muitos mandam fotos, recebem foto e vídeo. Agora eles vêm nisso uma oportunidade de aprenderem e conseguirem ter todos esses benefícios visuais que a nova geração de processadores tem e o que os notebooks trazem com a mobilidade”, diz Denise Pereira, gerente de marketing da Intel.

Menos de 10% dos entrevistados disseram que o pai é um “expert” em tecnologia. E só 9% deles acreditam que o pai ficaria super animado com um computador novo no dia dos pais.

Denise completa que “para você poder entrar no mundo da informática, hoje em dia, é muito fácil. Então tudo é intuitivo e super fácil para que você possa, inclusive, se conectar com sua família, com seus filhos. E qualquer dúvida, pergunte.”

Entrar na era digital pode tornar mais fácil e prazerosa a tarefa de ser pai. O Karl, que não desgruda dos seus gadgets, é um exemplo para esse Dia dos Pais: “O Caio está participando. Nesse momento, ele está acompanhando a entrevista e espero que ele faça algum contato no Dia dos Pais. Se não, puxo a orelha dele quando ele vier para o Brasil, no dia 27”, brinca Karl.

http://www.olhardigital.com.br/produtos/central_de_videos/qual_o_nivel_tecnologico_do_seu_pai

Fonte: Olhar Digital

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.

2 thoughts on “Qual o nível “tecnológico” do seu pai?

  • Ainda prefiro o extremo inverso. Costumo estar fisicamente com meus filhos, e utilizar a tecnologia para me aproximar dos clientes.

    Tem dados bons resultados!

  • Eu também tento evitar, mas de vez em quando não tem jeito, nestas horas a tecnologia ajuda a matar a saudade, e posso bater um bom papo com eles, gostaria de deixar claro que para mim também é bom, a distancia e ausência da família mata, por isso utilizo a ferramenta.

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