Novo banco criado por Itaú e BMG entrará em operação em 90 dias
O novo banco criado a partir da associação entre o Itaú Unibanco e o BMG entrará em operação até o último trimestre deste ano.
A transação entre o maior banco privado do país e a instituição mineira, especializada em crédito consignado (com desconto em folha), foi anunciada na manhã desta terça-feira.
A nova instituição, que nasce com capital social de R$ 1 bilhão, sendo 70% aportado pelo Itaú, será totalmente dedicada a esta modalidade de empréstimo.
A meta é atingir uma carteira de crédito de R$ 12 bilhões dentro de dois anos.
Hoje, a carteira de consignado do Itaú é de cerca de R$ 10 bilhões e a do BMG, de R$ 25 bilhões.
“Queremos chegar à liderança desse mercado nos próximos dois anos”, disse Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira.
“Juntos, podemos proporcionar uma expansão mais rápida desse tipo de crédito no país”, afirmou.
Nos próximos meses, a direção das duas instituições trabalhará para definir as condições oferecidas aos clientes dos novos bancos.
“As taxas poderão ficar mais competitivas”, disse Ricardo Guimarães, presidente do BMG.
Segundo Setubal, a negociação durou menos de uma semana e foi finalizada na noite de segunda-feira.
Outras instituições, como o Bradesco e o BTG Pactual, estavam na disputa pelo banco especializado em consignado.
Itaú Unibanco anuncia joint venture com banco BMG
O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira contrato de associação com o banco BMG para oferta, distribuição e comercialização de créditos consignados.
A joint venture será denominada banco Itaú BMG Consignado, sendo que o Itaú Unibanco deterá o controle com 70% do capital total da nova entidade, enquanto o BMG terá os 30% restantes.
O capital social inicial será de R$ 1 bilhão.
Os bancos esperam efetivar o negócio no prazo de 90 dias, após cumprimento de condições precedentes, celebração de contratos definitivos e aprovações regulatórias.
“O Itaú Unibanco contribuirá com sua capacidade econômico-financeira, experiência administrativa e de controles e o BMG contribuirá com sua competência comercial e operacional, além da plataforma tecnológica necessária ao desenvolvimento das atividades da joint venture”, disse o Itaú em comunicado ao mercado.
Pelo prazo de cinco anos, o Itaú Unibanco proverá parte dos recursos financeiros para a operação de crédito consignado do BMG, no valor mensal de até R$ 300 milhões.
Além disso, a joint venture compartilhará “os canais de distribuição com o BMG e terá o direito de financiar 70% dos créditos consignados originados pelos referidos canais de distribuição. Os 30% remanescentes serão contratados diretamente pelo BMG.”
Segundo o BMG, a associação trará melhora nos seus índices de alavancagem, “com consequente liberação de capital requerido, tendo em vista que aproximadamente 70% das contratações de créditos consignado serão realizadas pela joint venture.”
O banco também destaca o fortalecimento da marca, já que “parte importante do seu negócio de crédito consignado passará a ser realizado em associação com o Itaú Unibanco, maior banco privado da América Latina.”
Fonte: Marianna Aragão, Folha de S.Paulo, Reuters

O Mercado de Empréstimos Consignado Vêm Sofrendo Mutações Ano após Ano, Mais Algo Que Jamais Poderia Se Passar Em “Nossas Cabeças” Era uma Fusão Entre ITAÚ e BMG, E o Mais Curioso É o Fato do BMG Vir a Se “Misturar” Com um Banco Privado. E Ai Vêm os Questinamentos, Por Que o BMG cedeu ao ITAÚ aos “45 do Segundo Tempo” e Não ao Bradesco Que já Mostrava Interesse desde o Princípio? Já Se Tornou Evidente a Força do Bradesco No Mercado de Consignado Que desde o Último Projeto Fidelize, Realizado No RJ (Ocasião Em Que Eu Supervisionava Equipes) Vêm Se Esforçando a Todo Vapor Para Alcançar a Liderança No Mercado de Consignado. Mas Nessa Briga de Gigantes Fica a Pergunta: Qual Será o Futuro dos Correspondentes Bancários? Não Estariam os Bancos Privados aos Poucos Centralizando o Consignado para Si? Hoje, Por Exemplo, Já Se Faz Notável aos Poucos a “Exclusão Sistêmica” Por Parte de Grandes Bancos do mercado de Consignado a Seus Próprios Correspondentes Diretos, Ocasião Em Que o Correspondente Não Consegue Por Vezes Visualizar o Cadastro de um Cliente Para Refinanciar, ou Quando Por Vezes No Sistema do Correspondente, aparece “Impossível Refinanciar” E Por Trás o Próprio Banco Contacta o Cliente Oferecendo o Refinanciamento, ou seja, Tirando aos Poucos os Clientes da Carteira dos Correspondentes, Isto Nos Mostra Claramente Que Teremos um Futuro Cheio de Surpresas. Marcos, Parabéns Pela Publicação Afinal Num Mercado Tão Competitivo Quanto Esse a Informação de Boa Procedência Faz Toda a Diferença.
Atenciosamente: Ronaldo Dias – Diretor Comercial RD Promotora.