Trevisan planeja crescer 70% até 2014
A Trevisan Escola de Negócios, de Antoninho Marmo Trevisan, prevê chegar em 2014 com uma receita bruta de R$ 30 milhões, o que representa um crescimento de 70% quando comparado ao faturamento registrado no ano passado.
Nesse período, a faculdade prevê que o número de alunos salte dos atuais 3 mil para 10 mil. Atualmente, as mensalidades dos cursos de graduação e pós-graduação custam R$ 1,1 mil e R$ 900, respectivamente.
Para atingir esse grande crescimento, a Trevisan Escola de Negócios está ampliando sua área de ensino a distância (EAD), que hoje tem pequena representatividade. A ideia é fazer parceria com empresas da área de educação que já têm instalações físicas, principalmente, nas capitais do país para oferecer cursos de pós-graduação a distância.
A faculdade também quer crescer em seus cursos de graduação e pós-graduação presenciais em especial na área contábil, segmento que a Trevisan tem tradição. “Estamos voltando as nossas origens e focando as atenções para cursos destinados a executivos. Quando criamos a faculdade, planejávamos atender os jovens que tinham acabado de se formar no ensino médio como um faculdade tradicional. Mas percebemos que a nossa expertise são os executivos”, disse Fernando Trevisan, diretor-geral da faculdade, fundada por seu pai em 1999.
Segundo o diretor, o curso de graduação mais procurado em sua instituição de ensino é o de ciências contábeis. Um dos motivos dessa demanda, segundo ele, ocorre porque na área de auditoria é comum ter executivos formados em economia, administração ou direito, mas para assinar os balanços financeiros das companhias é preciso ter um diploma de ciências contábeis. “O aluno necessita ter uma boa formação porque no fim do curso ele é submetido ao Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade, uma prova equivalente ao exame da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil]”, explicou Trevisan. Segundo o executivo, o índice de aprovação entre seus alunos é de 96%.
Ainda no ambiente corporativo, a faculdade pretende aumentar os cursos ‘in company’ e individualizados. Nessa última modalidade, as aulas são oferecidas para executivos do alto escalão e de acordo com a sua necessidade.
Fonte: Beth Koike, Valor Economico