Redução de velocidade: Engenharia de trafego ou industria de multas?
Estamos indignados com a gestão de nosso prefeito de São Paulo o “perdidão”, afinal quanto estamos gastando para substituir a sinalização na cidade, alguém verificou isso?
Os acidentes de atropelamento na Marginal de Pinheiros e Tietê onde existe, pois a pessoa atravessa a marginal para pular no rio?
Reduzir a velocidade vai reduzir os acidentes? Acho que não pois os acidentes acontecem por imprudências dos motoristas, bebida, utilização de celular enquanto dirigem, excesso de velocidade bem acima do limite permitido, uso de drogas, rachas, motoqueiros imprudentes, entre outros.
Afinal o que precisamos é punição, devemos fazer valer a legislação, e tem outra coisa, no mundo inteiro você anda em uma rodovia, por exemplo segundo matéria da flatout, no estado americano de Utah, onde desde 2008 o limite de velocidade nas rodovias interestaduais vem sendo aumentados, estudos chegaram à conclusão de que não só os acidentes diminuíram, mas a frequência de infrações por excesso de velocidade também.
O aumento de velocidade foi gradual e implementado em três etapas (2008, 2013 e 2014). Hoje em dia, de acordo com o Departamento de Transportes do estado, 36% das rodovias de Utah teve seu limite de velocidade aumentado de 75 mph (120 km/h) para 80 mph (130 km/h). Desde que as medidas de aumento de velocidade começaram, o estado realizou diversos estudos para medir os impactos do novo limite e, invariavelmente, chegou a resultados positivos.
Toda rodovia tem uma velocidade operacional/natural, que é aquela que pelo menos 85% dos motoristas praticam quando não há nenhuma indicação de limites ou fiscalização visível, induzidos apenas pelas condições da pista e pelos elementos do ambiente viário. Quando os limites impostos são muito mais baixos do que a velocidade operacional, cria-se uma situação de risco por uma série de motivos, que vão desde motoristas que não obedecerão o limite (por quaisquer razões) e por consequência estarão muito mais rápido que os outros, ou por obrigar o motorista a policiar permanentemente seu velocímetro, tirando a atenção que precisa ser dispensada ao trânsito.
Ainda questionando as engenharia de trafego em São Paulo, o que estão fazendo em São Paulo, gastando horrores com ciclovias, concordo que precisamos de espaço para andar de bicicleta, mas nossa cidade não foi projetada para isso, além do gasto que tivemos para pintar as ruas, mesmo com buracos, e já ocorreram acidentes com alguns ciclistas.
Além disso, tenho visto ciclovias implantadas em locais improváveis, sem a minima segurança e que até de carro temos receio de passar, mas que esperar de nosso prefeito? O que realmente necessita fazer não faz, mas algumas coisa sem noção e sem necessidade emergencial, somente tentando ser mais popular e melhorar seu índice de aprovação, mas deve lembrar que mantem a cidade funcionando, são os pagadores de impostos.
Por exemplo, na zona sul, na Estrada do Campo Limpo, inicia com a velocidade de 50 km/h, logo em seguida passa para 40 km/h, melhor andar a pé. E sem contar que pintaram algumas ruas onde tem comércio, para fazer ciclovias, em ruas com subidas, impossibilitando dos fregueses estacionarem, deixando de comprar, quem paga imposto não tem direitos também?
Se isso é engenharia de trafego, precisamos rever os currículos escolares, pois estão ensinado muita coisa errada, ou alguém esta se beneficiando desta lambança financeira que é paga com nossos impostos. Acredito que ao inves de gastar milhões com ciclovias, poderiam investir em hospitais e educação.
A industria da multa esta cada vez mais evidente e explicita, basta ouvir as reportagens da BandNews FM, onde funcionários da CET, afirmam que tem metas de multas a cumprir, e a instalação de radares em todos os locais da cidade, radares fixos e móveis, e parece que estas empresas recebem comissionamentos por multas emitidas, engraçado ao invés de educar os motoristas, a função principal parece de ter que arrecadar multas para os cofres falidos da prefeitura.
Fica aqui meu desabafo e volto em breve.
Professor Msc. Marcos Assi.