Profissional de Compliance necessita ser multidiciplinar
Em entrevista ao MONITOR MERCANTIL, ele explica a importância desse conceito e diz que as pessoas devem ser os agentes de compliance em suas funções nas empresas.
O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos. No Brasil, esse conceito vem aos poucos sendo adotado pelas empresas.
A Lei 12.846/2013, que ficou conhecida como “Lei Anticorrupção Empresarial”, jogou luz sobre o valor do profissional de compliance nas organizações. E esse gestor pode possuir variadas formações: ser auditor, advogado, contador, engenheiro, administrador, entre outras especialidades. O importante é que seja multidisciplinar.
“A legislação não é somente para instituições financeiras, pois é uma lei federal que deveria ser implementada por todos e a Operação Lava Jato deixou isso bem claro”, destaca o consultor e professor Marcos Assi, sócio-diretor da Massi Consultoria e Treinamento Ltda.
Assi é mestre em ciências contábeis e atuariais pela PUC-SP, bacharel em ciências contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em auditoria interna e perícia pela Fecap, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, entre outras especializações. É instrutor do ICA (International Compliance Association), para Compliance de Prevenção a Lavagem de Dinheiro. E autor, entre outros livros, de “Gestão de Compliance e seus desafios – Como implementar controles internos, superar dificuldades e manter a eficiência dos negócios”, – Saint Paul Editora – 2013.
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