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Presidente da Oboé rebate justificativas da intervenção

O presidente da Financeira Oboé, José Newton Lopes de Freitas, rebateu, há pouco, os argumentos apontados pelo Banco Central para intervir na instituição e em outras três empresas do grupo. “As alegações são todas órfãs de suporte fático e jurídico”, diz ele.

Assinado pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, o ato que decreta intervenção alega comprometimento patrimonial e financeiro da sociedade; reiteradas  medidas  protelatórias para evitar  o  cumprimento  das  determinações  da  fiscalização; obstáculos  postos pelos administradores da sociedade  à  atuação da supervisão e existência de graves  violações  às  normas legais  e  estatutárias que disciplinam a atividade  da  instituição.

Segundo Freitas, no entanto, a empresa vinha exibindo resultados satisfatórios, como atestam demonstrações entregues à autoridade supervisora até fim de julho. Em seu site na internet, o BC informa que, em junho, o grupo Oboé tinha  patrimônio líquido positivo de R$ 20,305 milhões e ativos totais  de R$ 409,642 milhões.

Freitas nega que exista qualquer recomendação ou requisição feita pelo BC ainda pendente de cumprimento pela Oboé. As últimas foram feitas após a análise das demonstrações financeiras de 2009 e, segundo ele, “tempestivamente todas cumpridas”. Tampouco os administradores da sociedade colocaram obstáculos à ação da fiscalização nem houve qualquer violação de norma legal ou estatutária.

Ainda segundo a nota, após concluir a análise das demonstrações financeiras de 2010, o BC não apresentou nenhum resultado, verbal ou formal, aos administradores da Financeira. “O resultado veio já sob a forma de intervenção, sem facultar aos administradores da Oboé nenhuma defesa, na forma prevista na legislação”.

Freitas  destaca  que “com 12 anos de funcionamento, a Oboé nunca respondeu a processo administrativo ou sofreu penalidade por parte do Banco Central”.

Fonte: Mônica Izaguirre e Murilo Rodrigues Alves | Valor Economico

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.