Petros tem R$ 70 mi em crédito do Banco Morada
Especialistas disseram que as entidades com maior exposição ao títulos relacionados ao Morada são as constituídas no Rio de Janeiro – em virtude do banco ser mais conhecido no estado -, entre elas a Petros.
O fundo de pensão dos funcionários da Petrobras tem uma carteira de crédito privado de aproximadamente R$ 4 bilhões. Este montante engloba entre outros tipos de investimentos, títulos de crédito estruturados, na forma de Sociedades de Propósitos Específicos (SPE).
“Uma destas operações tem o patrimônio formado por créditos consignados cedidos pelo Banco Morada. Estes créditos consignados não fazem parte do patrimônio do banco, eles estão separados e controlados fiduciariamente”, esclarece a entidade em nota ao Brasil Econômico.
O valor inicialmente investido, segundo a Petros, foi cerca de R$ 100 milhões. Hoje este valor perfaz o total de R$ 70 milhões, já que R$ 30 milhões foram liquidados nas respectivas datas sem nenhum atraso. “Até o momento, não houve nenhuma alteração do processo de pagamento destes créditos e, portanto, não existe um potencial prejuízo.”
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) é a única a saber a exposição total das entidades fechadas de previdência complementar ao banco sob intervenção, embora não revele o montante, tampouco o número de fundações.
Casos como dos bancos PanAmericano e Morada afastam muitos fundos de pensão de títulos de crédito privado.
“Dentro da faixa garantida pelo Fundo Garantidor de Crédito não há o que temer”, avalia Everaldo França, sócio da consultoria PPS Portfólio Performance, referindo-se aos Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGEs), cujo valor garantido é de R$ 20 milhões.
Fonte: Vanessa Correia, brasileconomico.com.br