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As novas notas do real, onde está o risco?

O Governo na primeira semana de fevereiro de 2010 lançou as novas cédulas de real e as primeiras cédulas a chegar ao mercado serão as de R$ 100 e de R$ 50, justamente por serem alvos de falsificação preferidos pelos falsificadores, conforme estatísticas. E finalmente elas estarão disponíveis em dezembro de 2010.

Em 2011, será a vez de substituir as notas de R$ 10 e R$ 20. As cédulas novas de R$ 2 e R$ 5 só entrarão em circulação em 2012, segundo o próprio Banco Central do Brasil.

Notas do real

O presidente do Banco Central lembrou que o real foi lançado em 1994 de uma forma rápida, dentro de um plano de estabilização da moeda, portanto, é um passo natural criar um programa de emissão de longo prazo da moeda.

O projeto das novas cédulas vem sendo desenvolvido desde 2003 pelo Banco Central e pela Casa da Moeda do Brasil. As notas atenderão ainda a uma demanda dos deficientes visuais, já que poderão ser identificadas por seus tamanhos diferentes e terão marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às já existentes.

A Casa da Moeda modernizou seu parque fabril para poder produzir as novas moedas. Com isso, de acordo com o Banco Central, o órgão tem tecnologia para imprimir hoje qualquer moeda existente no mundo, incluindo o dólar e o euro.

Mas onde esta o risco? Segundo a nossa experiência, podemos dizer que existe a grande possibilidade de uma grande “desova” de notas falsas nos próximos meses, pois em breve as notas antigas estarão sendo recolhidas e substituídas pelas novas.

A mudança nas notas de real é de suma importância, haja vista que as notas terão tamanhos diferentes, justamente para dificultar a falsificação, com grande semelhança às notas de euro. As notas antigas, digo as atuais de R$ 1, R$ 2 e de R$ 5, são lavadas quimicamente para serem reimpressas em valores maiores, geralmente de R$ 50, então devido a mais este processo de prevenção à falsificação do Banco Central, devemos atentar para o risco de entradas desta notas no meio circulante.

Para isso estamos orientando nossos leitores e amigos a intensificar o processo de treinamento de seus colaboradores alertá-los sobre estas possibilidades, o comercio sempre é muito afetado, assim como supermercados, postos de gasolina, praças de pedágio, entre outros ramos de atividade que trabalham com o meio circulante do real.

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.