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Três ex-funcionários do Barclays são processados em escândalo da Libor

Três ex-funcionários do banco Barclays Plc foram acusados por promotores britânicos de conspiração para manipular a taxa Libor, elevando para mais de uma dúzia o número de pessoas acusadas em investigações em todo o mundo.

Peter Charles Johnson, de 59 anos, Jonathan James Mathew, de 32 anos, e Stylianos Contogoulas, de 42, foram acusados de conspiração para cometer fraude entre junho de 2005 e agosto de 2007, anunciou o Birô de Fraudes Graves (SFO, em inglês) em comunicado divulgado ontem. As acusações são as primeiras relacionadas à manipulação da taxa interbancária Libor envolvendo o dólar americano, disse a agência, ao passo que os casos anteriores estavam relacionados a referenciais de juros vinculados ao iene japonês.

Promotores e fiscais em todo o mundo estão investigando se mais de uma dezena de firmas conspirou para fraudar a Libor (taxa interbancária londrina) e outras taxas referenciais relacionadas com diferentes moedas e prazos de empréstimos. Em junho de 2012, o Barclays foi a primeira instituição financeira multada pelas autoridades americanas e britânicas no cenário de manipulação da Libor.

Robert Diamond, então executivo-chefe do banco com sede em Londres, renunciou por causa do escândalo.

Roland Ellis, um advogado de Contogoulas, disse que seu cliente “pretende defender-se das acusações” formuladas contra ele. Will Bowen, um porta-voz do Barclays, assim como advogados de Johnson e Mathew, não quiseram comentar as acusações. Os réus deverão comparecer a um tribunal criminal em Londres em 26 de fevereiro, informou o SFO.

Johnson e Mathew trabalharam para o Barclays do início de 2001 até setembro de 2012, de acordo com registros da agência fiscalizadora financeira que lista as pessoas aprovadas para trabalhar no setor. Contogoulas trabalhou para o Barclays de 2002 até 2006, antes de ingressar no Merrill Lynch, onde trabalhou até setembro de 2012.

O SFO já havia formulado acusações contra Tom Hayes, um ex-funcionário do UBS AG e do Citigroup AG, e contra Terry Farr e James Gilmour, ex-corretores do RP Martin. Hayes deverá ir a julgamento em janeiro e os demais no ano que vem. As acusações contra o trio estão relacionadas a Libor envolvendo o iene.

Os Estados Unidos acusaram oito pessoas, inclusive Hayes. Ex-operadores do Rabobank, outro ex-operador do UBS e três ex-operadores da Icap também foram acusados pelo Departamento de Justiça. Nenhum deles está detido nos EUA.

Diversas instituições financeiras, entre elas o Barclays e o UBS, receberam multas num total de cerca de US$ 6 bilhões por manipulação das taxas de juros de referência. Os Estados Unidos e o Reino Unido estão conduzindo atualmente investigações criminais paralelas.

No mês passado, o SFO demandou mais 19 milhões de libras do governo britânico para custear os casos “de maior repercussão”, entre eles a investigação sobre a manipulação das taxas de juros referenciais. O orçamento do SFO caiu de 52 milhões de libras em 2008 para 32 milhões de libra em 2013-2014. Em 2012, a promotoria recebeu 3,5 milhões de libras para ajudar a financiar sua investigação envolvendo a Libor.

David Green, diretor do SFO, disse no ano passado que a agência dobrara o número de pessoas trabalhando na investigação de 60 suspeitos e que estava focando cidadãos britânicos relacionados a instituições financeiras britânicas.

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.