Pesquisa indica que 45% das empresas possuem baixo índice de compliance
Bom dia, como já falamos por aqui há muito, não basta ter um departamento, necessitamos deixar a empresa em compliance e cobrar de administradores e gestores a realização de suas atividades em conformidade com a legislação e as regras das empresas, como sempre muito se fala, e pouco se aplica, e abaixo segue a pesquisa da Protiviti sobre o indice de boas praticas, leia abaixo:
Ainda que o tema compliance esteja na boca das empresas, uma pesquisa realizada pela consultoria Protiviti indica que pelo menos 45% das companhias brasileiras possuem baixo índice de boas práticas. (eu ainda vou me espantar um dia)
De acordo com Heloísa Macari, sócia-diretora da Protiviti, empresa que desenvolve projetos de governança e gestão de risco, grande parte dos entrevistados confirmou o interesse por reverter essa situação, ao mesmo tempo em que assumem a dificuldade em implementar mecanismos para prevenção e combate a atos ilícitos.
“Notamos que muitas vezes falta até mesmo a percepção do que é um programa de compliance. Muitos empresários precisam buscar informação e o caminho para estruturar isso da maneira correta”, opina.
A pesquisa também identificou que entre as empresas com baixo índice de compliance, aquelas de pequeno e médio porte enfrentam mais dificuldades.
“Há uma preocupação, entre as médias, de ao menos entender o que é compliance e como isso pode beneficiar a empresa. Em casos de empresas familiares costuma ser ainda mais difícil assimilar a estruturação do programa, contratar bons profissionais e amadurecer tudo isso”, analisa a presidente do Instituto Compliance Brasil, Sylvia Urquiza, “Temos um desafio cultural aqui, uma vez que muitas companhias não compreendem como o compliance ajuda a desenvolver seus negócios”.
Segunso Sylvia, “Vejo um cenário em que há empresários sem saber como agir nesse sentido, mas que estão buscando soluções. Assim, acredito que daqui 5 anos não estaremos mais discutindo isso e com uma porcentagem pequena de empresas sem um bom programa de boas práticas”, aposta.
A maneira como essa estrutura funcionará também merece atenção, destaca Heloísa Macari. “De fato, temos a necessidade de aprimorar o nível de compliance dessas empresas. Mas, uma vez em funcionamento, é preciso garantir que eles são efetivos e funcionam. Não pode existir apenas por existir e cumprir regras”, afirma.
Posso dizer sem medo de errar, falta evidencia, e tem muita coisa dificil de se comprovar, dependemos da honestidade, etica e carater das pessoas para que o programa seja mais efetivo. Portanto, o caminho é longo, o desafio enorme, mas com vontade e persistencia, poderemos melhorar a visão dos gestores e de todos envolvidos, compliance é parte integrante de nossas vidas, não basta ser compliance, precisamos estar em compliance.